23 de novembro de 2010

To infinity and beyond (NOT ANYMORE)

Tenho medo de andar de avião, confesso.  Por mais estudos  e estatísticas que se  façam a dizer  que é o transporte mais seguro do mundo, não deixo de sentir um friozinho na barriga mal ponho os pés dentro daquele cubículo. Pôr um bicho daqueles a 11 mil pés de altitude tem que se lhe diga e, apesar das probabilidades de acidente serem ridiculamente baixas, elas existem. Mesmo na “TAP, membro da Star Alliance” – como se as estrelinhas a mais me servissem de consolo.  
Lá em cima, passava o dia todo, se fosse preciso. O problema são as descolagens e as aterragens. Aquela sensação na barriga  ao deixar de sentir os pés é horrível. Depois dou por mim a olhar para os motores, a ver se algum deles por acaso desatou em chamas.  Até chegar lá acima e ficar direitinho, é um aperto no coração. Depois, o único incómodo são aquelas pessoas que mal ouvem o apitinho de desapertar o cinto, desatam aos passeios no corredor, tal e qual numa promenade. Dou por mim a pensar o que será de tão urgente para andarem de um lado para outro naquele espaço de 30 metros quadrados.
À minha propensão natural para ter medo de tudo e mais alguma coisa, juntaram-se algumas más experiências, e também o facto de ser obrigada a aterrar naquele que acontece ser um dos aeroportos mais perigosos da Europa. Ou estes dois juntos, que é o mais frequente. Daí que cada Natal, Páscoa, Carnaval, verão ou aniversário na Madeira, seja celebrado como se  fosse o último, não vá o diabo tecê-las.
Apesar de sofrer muito nas duas horas de viagem que passo naquele tubo de alumínio, fios eléctricos e gasóleo, mantenho a minha aflição só para mim. Às vezes com muito suor e alguns suspiros, mas não passa disso. Não consigo manter o sorriso das assistentes de bordo, mas também não desato em rezas e em conversas sobre azares passados. Não gosto de alarmar outras pessoas. Mas infelizmente, o resto dos 90% dos passageiros daquele avião com medo de voar não acham o mesmo.  Acham  que chamar a assistente de bordo sempre que ouvem um barulhinho é a coisa certa a fazer. Como se se de facto houvesse um problema, ela lhes fosse dizer. Ou então saem-se com comentários na aterragem como: “já estamos tão baixinhos  e o aeroporto ainda é lá ao fundo.. olha ali as casinhas tão perto!”. Isto não é saudável para quem vai ali a sofrer em silêncio. Meus caros, se têm medo de voar e não conseguem estar calados, peçam dois ou três copos de vinho tinto (como já vi acontecer) e isso passa num instante.
                O medo dos outros alimenta o meu medo. De tal maneira que quando o avião está prestes a aterrar, penso sempre que vai falhar a pista. Depois de estar no chão, penso que não vai travar a tempo. E depois de estar em casa, sonho que vou cair na próxima viagem. Aquele bocadinho de metal, apesar de ser uma extraórdinária obra de engenharia, tira-me anos de vida. Gostaria de agradecer à aeronáutica por nestes três anos de viagens e sustos constantes, me ter destruído o sonho de viajar pelo mundo inteiro, enquanto jornalista conceituada.



Crónica para AJ

19 de novembro de 2010

Querido pai natal...


Este ano queria a coisa mais fixe de sempre. O melhor mealheiro de sempre!
Esta "máquina" de pastilhas elásticas da Hussel.
É tão fofinha como parece, e funciona mesmo.
Assim não dá para ficar triste quando se põe uma moeda lá dentro. Ao contrário do porquinho, este dá alguma coisa em troca :D

Assim até dá vontade de guardar uns trocos...

P.S: presente #1

21 de setembro de 2010

"A gordinha mais sexy de Portugal"

Não tenho nada contra pessoas com excesso de peso. Cada qual é como  é, se se sentirem bem com o próprio corpo, melhor.
Sou é contra atitudes que levam a movimentos ou votações como “ A Gordinha mais sexy de Portugal”.
Acho que tal vaidade e publicidade à coisa só pode esconder problemas maiores de auto-estima.
Até podem aceitar o seu corpo como está e se sentirem sexy assim, mas  não me venham com histórias de que é um orgulho e que não gostavam de ter um corpo mais saudável, porque não é verdade.

24 de agosto de 2010

True :)

"Generally speaking, the best people nowadays go into journalism, the second best into business, the rubbish into politics and the shits into law."
Auberon Waugh

26 de junho de 2010

18 de junho de 2010

15 de junho de 2010

13 de junho de 2010

#2

Sem comentários.

12 de junho de 2010

#1

Esta é uma das minha músicas favoritas. É difícil escolher "a" música favorita, por isso, hoje escolho esta. Amanhã virá outra.

10 de junho de 2010

Uma música por dia, durante vinte dias.
Uma tentativa de pôr este blog a andar sem problemas durante a época de exames.

Aqui vai a lista:

Dia 1: A tua música preferida
Dia 2: A música que menos gostas
Dia 3: A que te deixa feliz
Dia 4: A que te deixa triste
Dia 5: A que te lembra de alguém
Dia 6: A que te lembra de algum lugar
Dia 7: A música que te lembra um certo evento
Dia 8: A que te faz saltar
Dia 9: A que te adormece
Dia 10: Aquela que cantas sempre
Dia 11: Aquela que ninguém esperaria que gostasses
Dia 12: A música da tua infância
Dia 13: A que gostas de ouvir no carro
Dia 14: A que ouves quando estás zangado
Dia 15: A que ouves quando estás feliz
Dia 16: A que ouves quando estás triste
Dia 17: Aquela que gostarias que tocassem no teu casamento
Dia 18: A que gostavas que tocassem no teu funeral
Dia 19: A que te faz rir
Dia 20: A que tem um significado especial para ti (não interessa
porquê)

31 de maio de 2010

Work in progress

"Nothing will work unless you do."
Maya Angelou

26 de maio de 2010

Movimento 'uma playmate em cada turma'

«Se eu mandasse todas as professoras posariam nuas na Playboy. Primeiro, por uma questão de disciplina. Nenhum aluno arrisca a expulsão da sala onde lecciona a Miss Fevereiro
Na qualidade de antigo aluno, a notícia da professora de Mirandela que posou nua na Playboy deixa-me indignado: no meu tempo não havia professoras destas. Na qualidade de cidadão que já foi capa da Playboy, o facto de a professora ter sido suspensa faz com que esteja solidário: nós, as coelhinhas, devemos unir-nos. Devo dizer, aliás, sem querer ser corporativista, que, se eu mandasse, todas as professoras posariam nuas na Playboy. O Ministério da Educação continua entretido com programas e avaliações e ignora aquilo de que o nosso sistema educativo precisa: professoras nuas. Primeiro, por uma questão de disciplina. Nenhum aluno arrisca a expulsão da sala onde lecciona a Miss Fevereiro.
Segundo, por razões de concentração no estudo. Qualquer jovem aluno já deu por si a imaginar a professora sem roupa. Eu não fujo à regra, e aproveito a oportunidade para pedir desculpa à Irmã Genoveva. Mas os alunos de professoras que posam na Playboy não perdem tempo com distracções dessas: não precisam. Se querem ver a professora despida, abrem a revista na página 49. Na sala de aula, concentram-se na compreensão da matéria.
Terceiro, para conseguir o desejado envolvimento da comunidade no processo educativo. Os encarregados de educação mais desinteressados passam a frequentar todas as reuniões de fim de período: os pais desejam ver a professora; as mães desejam verificar se os pais não se entusiasmam demasiado com o visionamento da professora. Padrinhos que não vêem o afilhado desde a pia baptismal virão de longe para se inteirarem do aproveitamento escolar do miúdo.
Infelizmente, a vereadora da Educação da Câmara de Mirandela pensa de outro modo. A exibição pública voluntária do corpo nu está interdita às docentes. Não se sabe a que outras profissões se alarga esta inibição. Canalizadoras podem posar sem roupa sem desprestigiar o nobre ofício de vedar uma torneira? Empregadas de escritório podem deixar-se fotografar nuas sem melindrar os carimbos? Ninguém sabe ao certo, mas parece urgente definir com rigor que outras profissionais estão deontologicamente impedidas de fazerem com o seu corpo o que quiserem.
Mais do que a suspensão, deve colocar-se em causa a recolocação da professora. O receio de alarme social levou a Câmara a retirar a docente do contacto com os alunos e a enviá-la para o arquivo municipal. Ora, o contacto com bibliotecários de óculos grossos que não vêem uma pessoa do sexo feminino nua desde 1977 não será mais perigoso e socialmente alarmante do que o convívio com jovens? Fica a pergunta, para reflexão das autoridades fiscalizadoras da nudez.
»
Ricardo Araújo Pereira, Visão, 19 Maio, 2010

24 de maio de 2010

Ética e Deontologia Profissional

Mesmo sabendo que se trata de jornalismo cor-de-rosa.
Mesmo sabendo que se trata do 24horas.




«Ele cantou, riu-se e foi dar um abraço a Ágata.
Depois foi para um hotel. De manhã, um amigo ouviu um ruído no quarto de Beto, entrou e ele mordeu-lhe nos braços.
»

23 de março de 2010

Hora de ponta

Ando praticamente todos os dias de autocarro, desde os 7 anos. Gostava de dizer que é por ser amiga do ambiente mas, na verdade, é porque não tenho mesmo alternativa. Andar de autocarro durante a tarde não tem mal nenhum. Mas não me obriguem é a andar em autocarros em hora de ponta. O que acontece é que sou mesmo obrigada a apanhar o 600-Maia, em pleno final de tarde, para ir para casa. E que mal tem um autocarro no final da tarde? Tem todos os males.

Primeiro, o autocarro das 19h02 nunca é o autocarro das 19h02 mas o autocarro das 18h36 que vem atraso e sobrelotado, seguido de outros dois autocarros vazios. E eu pergunto-me: Porque é que o estúpido do motorista ainda pára para deixar entrar pessoas num autocarro sobrelotado, quando sabe que vêm outros atrás?

Segundo, em hora de ponta há dois tipos de passageiros: aqueles que vão sentados até que a porta se abra na paragem onde vão sair, e depois atropelam todas as outras pessoas à saída; e os que se levantam duas paragens antes, vão para perto da porta e perguntam: «vai sair?»

Terceiro, eu viajo em hora de ponta porque tem de ser, portanto, irrita-me quem viaja de autocarro em hora de ponta só por que lhe apetece. É impressionante como as pessoas reformadas, que têm o dia TODO para passear, resolvem voltar para casa entre as 13h e as 14h OU entre as 18h e as 20h. É que outra hora não serve, tem de ser mesmo na hora em que as pessoas normais voltam para casa depois de um dia de trabalho ou aulas.

Quarto, (e este é que me revolta mesmo) quem é a mãe que educa um filho para, num lugar público, como é um autocarro, pôr a tocar a Meet Me Halfway, MAIS DO QUE UMA VEZ!, no volume máximo, para que toda a gente ouça? Não percebo, juro que não percebo. Headphones? não?

Quinto, em hora de ponta, há quase sempre um Mercedes ou um Audi a prender a passagem do autocarro. E também há, quase sempre, um passageiro engraçadinho, que pede ao motorista para sair do autocarro, ou para, juntamente com outros cinco passageiros, tentar levantar a dianteira do carro e afastá-lo, ou para escarrar no dono do Audi/Mercedes. Já vi qualquer uma destas situações acontecer.


Tirando isto, andar de autocarro até pode ser uma experiência pouco dolorosa.

14 de março de 2010

3 de fevereiro de 2010

Brutal!


Capa do Diário de Noticias Madeira, 3 de Janeiro 2010


Sim, aquilo atrás do homem estátua é o mar.

28 de janeiro de 2010

14 de janeiro de 2010

Lua Vermelha

A SIC disponiblizou no seu site as primeiras imagens de Lua Vermelha, o próximo grande sucesso do canal. Uma coisa bastante original, diga-se de passagem.

No primeiro vídeo, "Vampiros e Humanos", três coisas a dizer:
-Casaco igual ao do Edward
-Ambiente igual ao do Twilight
-A gaja chama-se ISABEL!

No segundo, " Afia os caninos, ou deixa-te morder...":
-Penteado igual ao do Edward
-Cena de Port Angeles, à noite, com os gajos maus.

Que mau. Tão mau...



Sim, eu gosto de Twilight e não tenho 14 anos.

Très Cheek

Penso que não são precisas grandes explicações.

2 de janeiro de 2010

Olá!

Este é o primeiro post do meu primeiro blog.

Só o tempo dirá se é boa ideia eu arranjar um sítio oficial para despejar tudo o que quiser.

Este blog é fruto de um ataque repentino em véspera de fim de ano. Foi tão bem planeado que ainda não tem um propósito definido, nem nome.
Apesar de o blog ser, realmente, da Renata, não se vai chamar assim para sempre. Ando em busca do nome perfeito mas, por enquanto, não estou a ser bem sucedida...

Prometo que vou tentar fazer disto uma coisa decente.